Conhece-se pelo nome de “olivina” à solução sólida entre a forsterita (Mg2SiO4) e a fayalita (Fe2SiO4), sendo mais comuns na natureza as variedades mais ricas em Mg. Os geólogos concordam em que a olivina é abundante no manto da Terra, pelo qual é considerada um mineral de natureza mantelica. Também é um comum mineral formador de rochas ígneas escuras (ricas em ferro e magnésio).
Classificação | Nesossilicato | Fórmula Química | (Mg,Fe)2(SiO4) |
Dureza | 6,5 – 7 | Brilho | Vítreo |
Cor | Verde da oliva a verde-acinzentado, verde-acastanhado. | Composição | Variável. Comporta-se como solução sólida, desde a forsterita Mg2(SiO4), até a fayalita Fe2(SiO4), variando a concentração de ferro e magnésio na estrutura. |
Cristalografia | Ortorrômbico | Classe | 2/m 2/m 2/m |
Hábito | Grãos incluídos ou massas granulares. | Clivagem | Não tem |
Fratura | Conchoidal | Densidade relativa | 3,27 – 4,37 (cresce com o conteúdo de ferro) |
Propriedades Ópticas | Biaxial positivo ou negativo, dependendo da composição. | Propriedades Diagnósticas | Cor, brilho, fratura e natureza granular. |
Associação | Associada com piroxênio, plagioclásio, magnetita, coríndon, cromita e serpentina (produto da sua alteração). | Ocorrência | Encontra-se nas rochas ígneas básicas (ferro-magnesianas). O dunito é formado principalmente pela olivina. Também tem sido achado nos meteoritos e nos calcários dolomíticos cristalinos. |
Usos | Gema. | Traço |