Também conhecida como espato pesado, é o membro mais relevante do grupo das baritas, inserido nos sulfatos. O chamado grupo inclui também a celestita (SrSO4) e a anglesita (PbSO4), que (junto com a barita) fazem solução sólida entre si. O grupo da barita é isoestrural, ou seja, cristalizam no mesmo sistema, ortorrômbico no caso, com propriedades físicas e hábitos semelhantes. O nome provém de palavra grega que significa “pesado”, devido à sua alta densidade relativa.
Classificação | Sulfato | Fórmula Química | BaSO4 |
Dureza | 3 – 3,5 | Brilho | >Vítreo, as vezes nacarado na base. |
Cor | Incolor, branca, tons claros de azul, amarelo e vermelho | Composição | BaO 65,7% e SO3. O Sr substitui o Ba dando origem à outra extremidade da solução sólida: celestita (SrSO4). Pequenas quantidades de Pb pode substituir o Ba. |
Cristalografia | Ortorrômbico | Classe | 2/m 2/m 2/m |
Hábito | Agregados de cristais tabulares divergentes, também em lâminas grossas, fibroso a granular ou terroso. | Clivagem | Perfeita {001}, boa {210} |
Fratura | Densidade relativa | 4,5 | |
Propriedades Ópticas | Biaxial positivo | Propriedades Diagnósticas | Densidade elevada (para um mineral não-metálico), clivagem característica e hábito. |
Associação | Minerais minérios de prata, chumbo, cobre, cobalto, manganês e antimônio. | Ocorrência | Mineral de ganga em filões metálicos. Em veios no calcário, como cimento no arenito. Ocasionalmente precipitada de fluidos termais. |
Usos | A maior parte é usada como lama pesada na industria do petróleo. Também é a principal fonte de bário para a produção de substâncias químicas utilizadas na fabricação de cosméticos, papel e tecidos, como pigmento de tintas e na radiologia médica. | Traço |