Grafita é um elemento nativo composto de carbono. Sua estrutura está composta de anéis hexagonais de carbono unidos por ligações covalentes; formando planos que, por sua vez, se atraem por interações fracas do tipo de Van der Walls. Por este motivo, a grafita apresenta clivagem perfeita e dureza baixa.
Por sua composição, a grafita está normalmente associada ao metamorfismo ou hidrotermalismo de material carbonoso de origem orgânica.
O nome provém de graphein, grego, que significa “escrever”, em alusão ao seu uso nos lápis.
Classificação | Elemento nativo | Fórmula Química | C |
Dureza | 1 – 2 | Brilho | Metálico, às vezes terroso |
Cor | Preta a cinza | Composição | Principalmente carbono. Pode estar contaminada por óxido de ferro, argila e outros minerais. |
Cristalografia | Hexagonal | Classe | 6/m 2/m 2/m |
Hábito | Massas laminadas, radiadas ou granulosas. | Clivagem | Perfeita {0001} |
Fratura | Densidade relativa | 2,23 | |
Propriedades Ópticas | Opaco | Propriedades Diagnósticas | Clivagem, dureza baixa, tacto gorduroso, cor do traço, suja facilmente as mãos e a sua maciez. Pode ser confundida com a molibdenita, mas esta tem uma tonalidade azulada e traço esverdeado. |
Associação | Micas e carbonatos em rochas metassedimentares; quartzo, biotita, ortoclásio, turmalina, apatita, pirita e titanita em veios hidrotermais; ferro nativo em meteoritos. | Ocorrência | Comumente em rochas metamórficas como mármores, xistos e gnaisses, como produto do metamorfismo de um material carbonoso de origem orgânica. Também ocorre em veios hidrotermais e ocasionalmente como um constituinte original de rochas ígneas e em alguns meteoritos de ferro como nódulos. |
Usos | Usada na fabricação de cadinhos refratários, tinta protetora para aço, revestimento e moldes de fundição, baterias, eletrodos, escova dínamo, lubrificante (junto ao óleo), grafite de lápis e lapiseiras (junto à argila), nas indústrias de latão e bronze e em galvanoplastia. | Traço | Preto |