Espodumênio é um inossilicato do grupo dos piroxênios que se destaca por apresentar lítio em sua composição, do qual já foi o principal minério. Consequentemente, tanto a rocha em que ocorre, quase que exclusivamente presente em pegmatitos, quanto os minerais aos que está associado,como a lepidolita, também são ricos no elemento químico Li.
Classificação | Inossilicatos – Piroxênio | Fórmula Química | LiAlSi2O6 |
Dureza | 6,5 – 7 | Brilho | Vítreo |
Cor | Branco, cinza, rosa, amarela ou verde. Transparente a translúcida. | Composição | Li2O (8,0%), Al2O3 (27,4%) e SiO2 (64,6%). Pequenas quantidades de Li podem ser substituídas por Na. |
Cristalografia | Monoclínico | Classe | 2/m |
Hábito | Em cristais grossos de faces corroídas, alguns muito grandes. Os cristais são estriados profundamente no sentido vertical. Também em massas cliváveis. | Clivagem | Perfeita {110}, com ângulos de 87º e 93º. Partição bem desenvolvida paralela a {100}. |
Fratura | Densidade relativa | 3,15 – 3,20 | |
Propriedades Ópticas | Biaxial positivo | Propriedades Diagnósticas | Clivagem prismática e partição {100}. Pelo ângulo de partição pode ser confundida com a tremolita. |
Associação | Associado por formação à lepidolita, petalita e ambligonita. Por alteração associa-se com argilo minerais, albita, eucryptite, muscovita, microclínio e LiAlSiO4. | Ocorrência | Mineral raro, ocorre em pegmatitos ricos em lítio. |
Usos | Fonte de lítio, utilizado na fabricação graxa, alumínio, cerâmica, vidro, baterias de carga, ar condicionado e soldas, e gema. | Traço |