Esfalerita

Também conhecida como blenda é muito associada com a galena. É um sulfeto de zinco cubico, considerado um polimorfo de baixa temperatura da wurtzita. A prescença de ferro na sua estrutura depende tanto da temperatura, como do ambiente químico de formação. Normalmente um alto conteúdo de ferro está relacionado com a pirrotita e de fato, se os dois minerais cristalizam juntos, a quantidade de ferro na estrutura da esfalerita vira um indicador da temperatura de formação.

O nome proveem do grego que significa “traiçoeiro”, por estar associada à galena e não conter chumbo.

ClassificaçãoSulfetoFórmula QuímicaZnS
Dureza3,5 – 4BrilhoNão-metálico e resinoso a submetálico. As vezes adamantino.
CorQuando pura incolor. Quase pura, verde. Comumente amarela ou castanha até preta (segundo a quantidade de ferro). As vezes vermelha. Transparente a translúcida.ComposiçãoZn 67% e S 33% quando pura. Comumente contém ferro em até 36%, pela associação com sulfetos de ferro. Pode ter pequenas quantidades de Mn e Cd.
CristalografiaIsométricoClasse¯43m
HábitoEm massas cliváveis, de granulação grossa a fina. Compacto, botrioidal ou criptocristalino.ClivagemPerfeita em {011}, mas nas variedades de granulação muito fina pode não ser observado.
FraturaDensidade relativa3,9 – 4,1
Propriedades ÓpticasIsotrópicoPropriedades DiagnósticasBrilho resinoso notável e clivagem perfeita. Quando preta costuma ter traço castanho-avermelhado.
AssociaçãoAssociado à galena, marcassita, calcopirita, smithsonita, calcita e dolomita. Em veios hidrotermais também com pirrotita, pirita e magnetita.OcorrênciaPrincipalmente associada a veios hidrotermais, pela forte relação de formação com a galena. Encontra-se em depósitos de substituição irregulares no calcário, e também nos filões de rochas ígneas e nos depósitos metamórficos de contato.
UsosImportante mineiro de zinco. Também serve como fonte de outros metais raros.TraçoAmarelo a castanho, sempre mais claro do que a cor da espécie.

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